Feira de Ciências e Cutura da 6ª CREDE – 2º lugar de Linguagens e Códigos e suas Tecnologias da EEFM Mons José Gerardo Ferreira Gomes

7 de novembro de 2012 - 03:00

 

Com o trabalho RECONHECIMENTO: UMA ANÁLISE DO REISADO NO BAIRRO SINHÁ SABÓIA, as alunas Francisca Monalisa Ferreira Gomes e Elane Soares Duarte, do 2º ano da EEFM MONSENHOR JOSÉ GERARDO F. GOMES, ficaram na 2ª colocação geral nos trabalhos expostos da Feira de Ciências e Cultura da 6ª CREDE.

O trabalho teve como objetivo estudar e resgatar a cultura da Folia de Reis, já esquecida pela sociedade. O pensamento ético contemporâneo ganha destaque a discussão na relação entre redistribuição e reconhecimento. A redistribuição refere-se ao auxílio dado pelo estado às instituições que favorecem as culturas minoritárias. O reconhecimento gira em torno das características referentes à identidade de um determinado grupo, sejam culturais, sociais e políticas. O reisado surge como um fenômeno cultural que deve ser enaltecido pela sociedade, pois contribui ao conhecimento regionalístico, contribuindo para a formação de um povo. As manifestações culturais ocorrem por meio das danças, das vestimentas, músicas e até mesmo os instrumentos que são utilizados, constituindo assim um fenômeno de interpretação do nosso mundo.

No decorrer deste projeto, as alunas reuniram-se semanalmente para a análise e discussão das obras bibliográficas, como também para expor e debater em torno das atividades realizadas. Atividades que consistem em um trabalho investigativo sobre a importância do reisado, sobretudo o “Boi Lagartixa”, este presente no Bairro Sinhá Sabóia. No decorrer das discussões em torno das obras foram realizados questionários com os membros do reisado, a fim de observar se o Estado efetiva ações na sociedade favorecedoras da redistribuição e do reconhecimento, instigando a ações afirmativas. Compreender como as características físicas, ou seja, as músicas, vestimentas e instrumentos desenvolvidos pelas instituições auxiliam no reconhecimento e como o próprio indivíduo se sente diante deste papel inclusivo, ou seja, entender a atuação dos indivíduos diante dos mecanismos utilizados para a manifestação cultural.

O professor orientador do projeto foi Francisco Damázio Segundo Azevedo, de Filosofia!

 

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